BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS »

sábado, 26 de setembro de 2009


Bom mesmo é se entregar. É sentir dor, ódio e culpa pra sempre e cinco minutos depois, sequer lembrar o motivo. Sabendo que você fez o que quis e, por mais sujo e errante que a sociedade te considere, te surpreende a forma como você não dá a mínima para todo o resto. Porque diabos as pessoas ainda insistem em julgar o amor e sexo como um tabu, quando não são tratados como um conjunto? Que graça teria em conhecer um só cheiro, gosto, toque e uma só maneira de viver? Nunca íamos ter a chance de sair pelo mundo com uma mochila pesada nas costas. Cheia de impulsos, vontades, envolvimentos, pseudo-amores e experiências. No final das contas, a vida nos oferece um leque de oportunidades prontas para serem usufruídas, a decisão cabe, somente, a nós.

Bom mesmo é surtar. É mostrar pra todo mundo, que insiste em te tratar como a garota dos sonhos, que você não é tão boa assim, que você sabe trazer a dor e que bem lá no fundo, você adora ficar por ficar, sem ao menos se importar em saber o nome, sem ao menos precisar se importar. Alguém trate de contar para os desavisados que quando você diz não ser tudo isso que eles pensam, é porque você não é mesmo. Acabou o tempo em que as meninas faziam isso para ganhar elogios e disputar o posto de Miss Perfeição.

Ah, garoto! Por mais que ela se porte como uma lady e por menor que seja, o número de pessoas que ocupou seu coração, não se iluda tanto assim! Ou melhor, se você acha mesmo que sabe tudo sobre ela, aposte todas as suas fichas então. Vá em frente! Mas deixo claro, que você vai ter terminar sendo assunto de final de noite, entre um drink e outro. Não nos leve tão a sério! De vez em quando, até as meninas de família precisam ser menos bem tratadas. Como se nós precisássemos aprender a andar com nossas próprias pernas e para isso dar certo, tratamos de dispensar qualquer pessoa que tente nos impedir. Querendo colocar um laço rosa em nossos cabelos escovados, para nos levar pra casa antes da meia noite.

Sabe o que é mais perigoso do que lidar com uma menina má? É enfrentar uma boa. Enquanto as más mantêm o batom vermelho retocado e os olhos de águia prontos para atacar, deixando claro seus interesses, a boa se esforça para esconde-los. Ela ainda gosta de conquista, de primeiro beijo e de um bom papo, mas aprendeu a gostar muito mais do que a vida lhe ensinou. Por isso, não importa o quanto você tente, o quanto você se esforce, o território sempre vai ser desconhecido. Enquanto você se pega tentando controlar o frio na barriga e escolhe sua melhor camisa, porque combinaram de se encontrar hoje à noite, ela acaba de desligar o celular e bater a porta da sala com um sorriso no rosto. A realidade é que, bem lá no fundo, a gente não quer pertencer a ninguém além de nós mesmas.

Obs: Ninguém melhor que Blair Waldorf na cena do strip tease para representar, rs.




Já reparou como é engraçado a comparação que insistimos em fazer em todos os momentos da nossa vida? Antes fosse somente com objetos, roupas e pensamentos. Nós queremos é comparar pessoas. Comparar a importância que cada um teve em nossa vida se tratando de mágoa. Nós gostamos é de falar de dor. Falar de amor é intenso demais, clichê demais. Bom mesmo é falar das noites de sono que foram perdidas enquanto chorávamos e da maneira como amores mal resolvidos sempre provocam sensações engraçadas nos lugares mais obscuros do nosso corpo. Até que não conheceu o amor, sabe o que é sofrer por alguém, por isso, os escritores investem meses, dias e até mesmo anos, batendo nessa mesma tecla. A dor vende e faz sucesso.

Nunca basta termos experimentado o nosso limite de felicidade, o que faz sangrar, o que dói, sempre atrai mais. Acredito que passamos a vida tentando ceder aos caprichos das pessoas que gostamos e sempre queremos o mesmo final feliz, aqueles de histórias de princesas, sabe? E não adianta negar. Até os mais frios escondem seus desejos românticos nas mangas do paletó. Esquecemos que nascemos completos, que não precisamos da tal metade da laranja e muito menos, que seremos infelizes eternamente se as coisas não saírem da maneira que planejamos. Dessa maneira, o ser humano perde o posto de ser racional. A gente se acostuma com coisa demais para não sofrer e o resultado é contrário do que esperávamos.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Eu queria que as pessoas soubessem o quanto grito e trato de esmagar todos os meus orgãos na palma da mão, toda vez que te vejo feliz longe de mim. Até parece que não canso de ter esperança, como se já tivesse virado uma rotina que sempre me obrigo a seguir. Eu não quero te esquecer. Não por birra ou orgulho ferido, mas por ter certeza que seria desperdício. Afinal, se no mundo é cheio de casais com problemas muito maiores, porque não a gente? Nosso maior é maior do que todos esses outros. Um amor misterioso que, nem mesmo nós, não descobrimos ainda. Por isso, trato de guardar todo esse carinho indescritível, que o tempo me deu de presente, em um cantinho especial do meu coração. Em uma porta que não tranquei, só deixei encostada, pra manter sempre vigiada. E de vez em quando, tenho a ligeira impressão, de que a cada descuido meu, como uma conversa casual ou um encontro de olhares atrapalhados e inocentes, faz com que esse sentimento cresça e tente, de todas as formas, arrombar todas as portas do meu coração. Se torna fora de controle e eu adoro. Ele não vê a hora de ser exposto, de poder ter a chance de se desgastar com a convivência e recuperar tudo de novo com a cumplicidade.



Eu amo o cheiro da novidade. Nada me atrai mais do que a adrenalina que o desconhecido provoca em todo o meu corpo. Gosto de romances, de amores de verão e paixões eternas. Gosto da intensidade que afirmamos sentir quando nos jogamos de cabeça em nossos impulsos, sem pensar no amanhã. A propósito, adoro impulsos. No fundo, todo mundo quer ser livre mas, frequentemente, impõe limites demais, afastando a felicidade. Gosto da maneira que ignoramos o futuro quando é perigoso, e da sensação suspeita que trata de acender uma lampâda da neura quando é desnecessário. Eu adoro o passado. Gosto da maneira de como as lembranças se encarregam de reviver cheiros e sensações jamais esquecidas. Gosto de mudança, de ver que o tempo realmente cura toda a dor, mas nos apresenta uma nova. Gosto da culpa que nos privamos de sentir quando algum princípio ou regra é quebrado. Gosto do medo de escuro que sempre é responsável pelos pés cobertos. Gosto de não precisar de você, mas te adorar com toda a força que posso, depositando qualquer resto de esperança ainda viva. Gosto de poder sentir que o amanhã é responsável por mais algumas dores e mágoas, e mesmo assim, não ter vontade alguma de desistir (ou resistir).
Para ouvir: 10 minutos - Ana Carolina.

domingo, 20 de setembro de 2009



Caro ex namorado,

Eu deveria me esforçar para falar de todos os dias de sol que você esteve presente. Foram tantos momentos, tantos sorrisos e tanta dor, tanta mágoa, tantos chifres. Sou ou não sou uma garota de sorte? Ah, vamos lá, larga esse celular agora. Não precisa se dar ao trabalho de arrumar álibis para sua defesa. Não mesmo. Eu, simplesmente, não me importo com você. Não me importo com quem você sai, com quem você diz transar pensando em mim e, muito menos, com as lágrimas que você vangloriza, dizendo cair por mim. Como se brigasse pelo papel de vítima.

Ih, acha que eu deveria ter deixado o primeiro parágrafo para dizer o quanto foi você importante, enumerando todas as lembranças? Te decepcionei, é? Desculpa, mas essa era exatamente a intenção. Pois é, desde que você me deixou, meu coração me desafiou, quando eu disse, convicta, que voltaria para te ver, mas que não me renderia as migalhas, manteria minha cabeça erguida e que faria você sentir dor. Isso mesmo. Não precisa levantar sua sobrancelha esquerda e ler de novo, procurando algum sentido nas minhas palavras. Você é sempre tão previsível que me cansa.
Vem cá, você é adepto ao sadismo? Acho digno me responder agora que não temos mais nada e, finalmente, você pode agir como adulto. Afinal, é no fim dos relacionamentos que os casais forçam sorrisos e uma maturidade que nunca existiu. Onde mesmo tá escrito que temos que ser amigos e que qualquer dor que você tenha provocado tenha que ser esquecida?

Pensei que deveria fazer uma lista, contando todos os seus defeitos e podres, e mandar alguém entregar na sua casa com uma bomba (Mas não consegui encontrar a bendita bomba e sem ela, não haveria graça alguma). Porque como ex namorada compreenssiva, achei justo destruir o conto de fadas que as mulheres cismam em te contar, por isso, achei digno falar sobre seus defeitos. Só pra te avisar, sabe? Só pra vê se, um dia, você consegue amar alguém além de si próprio. E caramba, olha como eu sou fantástica! (Lembrando que você foi um idiota em me perder de vista.) Consegui transformar essa lista em um conselho! Simplesmente: Morra. Isso mesmo. Não vem me chamar de vaca escrota não. Até porque isso ainda é pinto perto do que você me fez passar todo esse tempo que ficamos juntos.

Ah, queria te agradecer também, por abrir meus olhos e ter amigos fantásticos. Aposto que você tá pensando: "O que essa vaca quer? Acabar com a minha vida?". E caramba, juro que pensei que você fosse mais espertinho, heim! Sabe o que é pior do que querer acabar com a sua vida? É querer continuar participando dela. Quero que você esteja presente em todos os meus sorrisos. Todos aqueles que vou dar com todos os Fábios, Marcelos, Lucas e até o Marcos (É, aquele amigo que você chama de irmão. Ele mesmo!). Mais do que tudo, gostaria de te agradecer por você ter me feito conhecer uma mulher fantástica, que me apoiou durante toda a minha dor e que eu nunca procurei conhecer tão profundamente: Eu!. No final das contas, todos os seus amigos tinham razão quando diziam que você não é homem pra mim, definitivamente. Você não sabe como lidar com uma mulher de verdade e não sou eu quem vai te ensinar.

Resumindo: Foda-se, seu otário escroto!

Passar bem.

Beijos da mulher da sua vida, que você perdeu pra sempre.

Sabe do que eu gosto? Gosto de carinho, de abraço, de sorrisos. Gosto de M&M's, feriados e amigos. Gosto, principalmente, da mistura que tudo isso provoca dentro da gente. Acredita que eu gosto de sentimentos? Mesmo quando os bons vão embora e são responsáveis pela mágoa e falta de esperança nos corações partidos. Eu gosto de gostar, de adorar, de amar pessoas. Não vejo prazer maior do que descobrir cada segredo e ponto fraco de alguém.

Trato romances como um jogo, que você pode descobrir cada estratégia e ponto fraco do adversário. Você pode usar, brincar e deixar que seja responsável por parte de seus pensamentos e felicidade, só não pode viciar. Não pode ter rotina, não pode haver envolvimento maior do que psicológico. O jogo só pode participar da sua vida, de forma, que você esteja sempre pronta pra passar ele pra uma outra pessoa jogar. Evite jogos recém usados, daqueles que nem chegaram a parar em cima do armário. Eles se comportam como jogo da memória: Cada vez que você descobre algo em comum, todas as outras cartas se viram novamente. É um jogo para os pacientes e principalmente, para os que tem sorte.

No final das contas, o amor não deixa de ser uma questão de sorte. Todos os dias, você é responsável por uma escolha que tem 50% de chance de dar certo. Ah, tem aquele garoto da sua igreja. Como é mesmo o nome dele? Não importa. Ele nem é tão bonito assim, mas é dono de um sorriso encantador. Tem também aquele outro! Com um jeitinho canalha que te dá água na boca. Porque diabos você não levanta da cadeira e escolhe uma opção? É simples. O sorriso encantador de um junto com o jeito canalha de outro te traz um cheiro conhecido. Por mais que você insista em trocar de perfume, aquele parece que foi feito exatamente pra você. E por mais que você resista e se obrigue a jogar jogos novos, somente, aquele antigo, que você colocou em cima do armário, faz alguns meses, que você consegue jogar de olhos fechados. Ele sim, é seu vício favorito. O que fazer quando o jogo velho e o perfume gasto ainda te prende?

sábado, 19 de setembro de 2009


Hoje eu acordei e quis você. Queria ver de perto seu sorriso tolo e ser surpreendida por palavras doces, dizendo que tudo não passou de um grande mal entendido e que você não tem um outro alguém, que seu coração me pertence desde sempre. Acordei e quis acreditar cegamente que tudo não passou de um sonho. Que mania tola essa do mundo não aceitar o perdão! É claro que eu te perdoo, mas quando é que você vai me pedir desculpas? Ainda vai demorar muito? Seria engraçado se não fosse trágico. Até mesmo a dor que você me deixou é diferente de todas as outras. Ela é responsável pelo meu olhar triste e perdido junto com os meus pensamentos soltos, mas se porta feito lady quando se trata dos nós na garganta que o choro contido insiste em provocar decretando vingança. Mais curioso ainda é a maneira como meu sentimento não muda de forma, muito menos de tamanho. Deixo transparecer que por mais que você me dê náuseas por atitudes egoístas e egocêntricas, eu sempre vou te amar. Sempre vou estar aqui, com os olhos transbordando esperança, esperando você aparecer com seu sorriso tolo novamente.
Ah, se você soubesse tudo que estava te aguardando, não ousaria pensar em me deixar. Nós tivemos tão pouco tempo. Só o suficiente para que eu viciasse em você e me tornasse dependente desse projeto de vida, que acabou como um rascunho. Amassado e jogado no lixo perto da escrivaninha. Caramba, que horas você volta pra mim?

- Eu sinto falta de alguma coisa que não sei o que é.
- Vamos lá, deixe de ser hipócrita! Não sabe o que é? Refresco sua memória então. Você sente falta dele. Da maneira como ele sempre parecia saber o quanto seu sorriso era fatal e de como parecia ter certeza que te tinha nas mãos, por isso, tratava de mexer tanto com seu psicológico que não precisou de muito tempo para que você se pegasse fazendo planos. Planejando o amanhã, os filhos, a casinha na Serra. Ele não foi injusto em te deixar. Injusto é o tempo que vocês tiveram, que foi curto demais, intenso demais. Ele descobriu seu segredo, seus pontos fracos e o jeito certo de colocar seu cabelo atrás da orelha. Se é que existe um jeito certo para isso. Ele só apareceu e tratou de mostrar todo o encanto que a vida tratou de te dar com a experiência dos anos e mexeu com tudo. Não só com seu coração. Mas como com a maneira que você passou a sorrir diferente e de parecer mais bonita quando pensava que ele sempre seria seu. Você sente falta do fato de poder ter certeza que mesmo com todos os seus defeitos, seus machucados e cicatrizes, ele estaria lá.. na porta da sua casa, com um sorriso pronto, esperando que você viesse ao seu encontro. Mas não, você só queria parar o mundo e poder observa-lo por mais alguns intantes, só pra salvar no seu coração todas as pequenas coisas que te deixavam, cada vez mais, apaixonada.

Injusto mesmo, é a maneira como as pessoas mudam e esquecem de avisar pras outras. Claro que a dor vai embora. Alguém nega? Nada de drama. Lava o rosto, se olha no espelho. Tenta não esquecer que só você pode mudar esse script. Não esquece que o coração, um dia, vai sentir todas as mesmas sensações (ou até mesmo melhores) que já sentiu. Mas até lá?
Injusto seria não ter o direito de sofrer em silêncio.