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sábado, 26 de setembro de 2009



Já reparou como é engraçado a comparação que insistimos em fazer em todos os momentos da nossa vida? Antes fosse somente com objetos, roupas e pensamentos. Nós queremos é comparar pessoas. Comparar a importância que cada um teve em nossa vida se tratando de mágoa. Nós gostamos é de falar de dor. Falar de amor é intenso demais, clichê demais. Bom mesmo é falar das noites de sono que foram perdidas enquanto chorávamos e da maneira como amores mal resolvidos sempre provocam sensações engraçadas nos lugares mais obscuros do nosso corpo. Até que não conheceu o amor, sabe o que é sofrer por alguém, por isso, os escritores investem meses, dias e até mesmo anos, batendo nessa mesma tecla. A dor vende e faz sucesso.

Nunca basta termos experimentado o nosso limite de felicidade, o que faz sangrar, o que dói, sempre atrai mais. Acredito que passamos a vida tentando ceder aos caprichos das pessoas que gostamos e sempre queremos o mesmo final feliz, aqueles de histórias de princesas, sabe? E não adianta negar. Até os mais frios escondem seus desejos românticos nas mangas do paletó. Esquecemos que nascemos completos, que não precisamos da tal metade da laranja e muito menos, que seremos infelizes eternamente se as coisas não saírem da maneira que planejamos. Dessa maneira, o ser humano perde o posto de ser racional. A gente se acostuma com coisa demais para não sofrer e o resultado é contrário do que esperávamos.

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