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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010



Acho digno ser dessas mulheres que carregam consigo o Manual de mulheres bem-resolvidas. Invejo cada sorriso transbordando segurança, cada passo confiante que dão por aí, como se estivessem em uma propaganda de absorvente, sabe? São essas mulheres que prendem a minha atenção. Afinal, por ser uma pessoa extremamente curiosa, passou ser uma questão de honra, ter uma teoria que explique esses seres tão raros e invejáveis.

Vai dizer que nunca reparou? Estou certa de que é mentira! Com a veocidade que os homens analisam, as mulheres comentam. Elas podem não ser as mais bonitas, podem não estar vestindo os melhores vestidos da festa, mas chamam mais atenção que todas as outras. E aí? Aí que acaba virando um caso que só a ciência pode explicar.

Admiro, com todas as células do meu corpo, as mulheres que aprenderam a viver sozinhas. Não porque o destino quis ou porque o último relacionamento foi um fracasso, mas porque, elas sim, sabem viver de verdade, da maneira certa. Insistimos, damos atenção para uma carência criada apenas em nossa imaginação. Me diz: Pra que? Só pra viver num eterno masoquismo amoroso, procurando conforto e segurança em qualquer abraço disponível.

Acho angustiante a maneira de como, o passar dos anos, nos deixa mais sensíveis, mais emotivas. Quem não gosta de colo? De mãos dadas em uma noite chuvosa? De um beijo de esquimó totalmente (des)necessário? Quem disser que não gosta é porque ainda não descobriu os mistérios da conquista e ainda não aprendeu que, no final das contas, somos todas um bando de bobas choronas que nunca desiste de encontrar um amor pra vida toda. E o mais importante: Deixamos sempre que isso fique estampado em nossos olhos carentes de cachorro sem dono.

E talvez, a nossa transparência deva ser o nosso ponto fraco. E é aí que as mulheres dos manuais ganham a vez. Elas chegam sozinhas, mas agem como se estivessem sendo seguidas com multidões calorosas que são encarregadas de massagear sua confiança e segurança. E por incrível que pareça, não é só fachada. Elas esbanjam uma mistura de sei-lá-o-que digna de aplausos. Será que, no final das contas, esse é o segredo? Exercitar a autoconfiança para nos transformarmos uma espécie de imã que só atrai tudo de positivo? Torço absurdos para que na prática, a teoria caia como uma luva e venha com manual de instruções, por favor!

2 comentários:

s. augusta disse...

'somos todas um bando de bobas choronas que nunca desiste de encontrar um amor pra vida toda'

e o que você disse não passa da mais pura verdade.
adoro tudo que vcê escreve ;*

Nina disse...

Oi!
Encontrei seu blog em um desses acasos bons!
E simplesmente amei seus textos. Não é difícil se identificar nas angústias, nos temores, nas inconstâncias...
Aliás, para uma recém coração-partido me serviu muito bem!
ótima quarta-feira!
Abraços
Nina