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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010



E aí tenho preguiça do que não mexe com todas as células do meu corpo, de quem não brinca com a adrenalina, porque quando não é assim, pra que sair do comodismo? Eu tenho repulsa por tudo que pareça mecânico e tenha cheiro de passageiro. Claro que tenho futuros breves, mas quando se trata do meu coração, futuros breves não passam de uma coceguinha temporária, que quando passa o efeito, deixa a impressão de uma solidão ainda maior do que antes.

Só me envolvo quando sinto cheiro de futuro. Mas ainda estou apurando meu olfato, enquanto isso, minhas esperanças morrem lentamente com uma espécie de vírus desconhecido, sem cura. Mas nem com essas e outras, consigo deixar de levar o amor a sério. Com o passar dos anos, fui me descobrindo uma eterna romântica enrustida. Não sei ignorar véu e grinalda se não for na igreja. Nada daqueles sonhos que todo mundo tem com 15 anos: Casar na praia, tomar um porre e parar numa ilha deserta. E o relógio biológico torna-se cada vez mais insistente! Planejo filhos, nomes e tudo que eles possam aprender comigo.

Se pudesse dar um conselho para todos os corações partidos (ou até mesmo pros inteiros que ainda podem se quebrar) seria: Não acreditem nesses contos de fadas ou revistas femininas que insistem que todos nós só temos um amor. Sempre vai existir uma saudade diferente de cada pessoa que passou pela nossa vida. Sempre vamos ser capazes de amar de novo e de inúmeras maneiras inusitadas. Como Marilyn Monroe dizia: "Os homens que pensam que uma mulher com um passado amoroso diminui o seu amor por eles, geralmente são estúpidos e fracos. Uma mulher pode trazer um novo amor a cada homem que ama, desde que não existam muitos. "

3 comentários:

... disse...

Adorei a postagem. Realmente não temos só um amor, na verdade, temos um amor para cada época, para cada fase. Não tem como comparar nem unificar amores.

Sim, "Desculpa se te chamo de amor" é muito bom, eu, pelo menos, amei! Adoro esses romances de meninas mais novas que se envolvem com homens mais velhos. "Lolita", o livro "Presença de Anita", tdos são maravilhosos, sou um pouco suspeita para falar, mas é muito bom sim, uma leitura divertida.

Beijos.
=)

Anônimo disse...

Adoro seu blog, sempre passo aqui pra dar uma olhada. Parabéns!

Felicidade Clandestina. disse...

Pura sincronia nas letras *-*

escreves com doçura flor!

ADOREI!

Beijos.