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quinta-feira, 24 de junho de 2010




Eu sempre tive medo do minuto depois que você vai embora. Do minuto depois que escuto a porta da sala batendo e meu coração sente vontade de sair correndo atrás de você, de tão rápido que cisma em bater. Você chegou quando eu mais precisava de carinho. Me deu a mão, disse um monte de coisa sem sentido e me fez sorrir quando eu já não sabia mais o que isso significava. Desde então, fiz dos seus braços, um refúgio. Eu não queria me apaixonar, me envolver e sequer esperava conhecer alguém aquele dia. Eu não esperava nada e você foi tudo de mais simples e confuso que eu experimentei. Me apeguei, me enrosquei e fiz o possível pra você ser meu. Eu gosto dos seus beijos, dos seus carinhos, dos seus sorrisos. Gosto da maneira de como você me amassa, me descabela, me desorienta e eu nem tento me conter. Gosto de como você tira meus freios aos poucos e eu não sinto dor ou medo do seu lado. Mas odeio quando você some depois de uma declaração, permanece com o cheiro de outras mulheres e me deixa com a sensação de não passou de uma noite qualquer. Odeio quando você desperta ineguranças que eu nunca tive e mente mesmo quando sei a verdade.

Posso te contar um segredo? Um não, um monte. Eu tenho medo de ser feliz demais, mas ser sozinha. Por isso, preciso constantemente que você prove o quando gosta de mim. Não quero mensagens, ligações, declarações e chocolates, quando só o seu corpo pode suprir toda essa solidão enorme. Eu não quero ser fiel à você, te amar e cometer loucuras. Sozinha, não. Eu te quero por inteiro e se você não estiver disposto a enlouquecer e ser meu, sem vírgulas ou observações, pode ir. Corre pros braços dela. Eu engulo meus ciúmes, minha ânsia de viver e escondo a minha dor em baixo de qualquer tapete velho. Esqueço suas mãos, seus toques e as manias que criei depois que te conheci. Não é tão difícil. Já doeu mais, já me machuquei várias vezes e sempre consegui levantar. Por mais que demore, eu sempre consigo.


O amor não pede razão, preferência e sequer se trata de uma questão de multipla escolha. Eu repito isso todas as noites, enquanto finjo não esperar uma ligação sua. E penso que se você fosse realmente prevísivel, eu não daria a mínima. Mas tudo bem, é sempre assim. Você aparece, me coloca no colo e me enche dos melhores sentimentos que eu já conheci. Me faz querer entregar minha vida nas suas mãos. Me faz querer amar de novo. Aceito suas imperfeições como uma mãe aceita os defeitos de um filho. Te entrego minha alma, minha vida, meu corpo, meu sobrenome, com a esperança de você me ensinar como se vive de verdade e me proteger de todo o resto. No fundo, eu só quero que você me peça pra ficar.


Não, eu não estou abrindo mão do nosso plural por drama, muito menos por falta de amor. Não faz essa cara, não fala essas coisas. Sempre me machucam demais e eu não quero deixar meu orgulho de lado novamente, só pra te ver feliz. E é sempre assim.. vivo me cobrando todos os princípios e opiniões formadas que tenho que ter na ponta da língua, como forma de proteção, pra não parecer submissa ou mulherzinha demais. Mas você vem, arruma a mecha desobediente da minha franja e desarruma o meu vestido. Me diz mil frases, eu só presto atenção em dez palavras e mesmo assim, você parece ter razão. Eu sei viver sem ter você, sei sentir desejo por outras pessoas (mesmo que não saia do pensamento) e não me enfiei em nenhum caminho sem volta desde que te conheci, mas quando você passa, deixa o ar com cheiro de segurança e me faz pensar em coisas bonitas que fazia tempo que eu não pensava. E eu me pego confessando, no escuro, que não quero ter razão, freios e limites. Quero dar um nome, uma vida, um amor. Eu só quero ter você.

8 comentários:

Paulo Tamburro disse...

LINDÍSSIMO,PARABÉNS.

NINGUÉM FALA DO AMOR, MELHOR QUE AS MULHERES!

NÃO CONHECIA O SEU BLOG.

ACHEI REALMENTE, MUITO INTERESSANTE E TENHA A CERTEZA DE QUE VOLTAREI SEMPRE AQUI.

TAMBÉM, APROVEITO PARA CONVIDAR VOCÊ A CONHECER O MEU BLOG:

“HUMOR EM TEXTO”.

A CRÔNICA DESTA SEMANA É SOBRE UM TEMA POLÊMICO.

SE PUDER, CONFIRA E SE QUISER COMENTE, POIS LÁ O MAIS IMPORTANTE É O SEU COMENTÁRIO.

UM ABRAÇÃO CARIOCA!

Daniela Filipini disse...

É incrível de tão belo! Suas palavras encantam!

Daniela Filipini disse...

Ah, eu não tenho Twitter, esqueci de colocar no comentário... rs

Anônimo disse...

Q LINDOOOOOOOOOOOOO

Alê Onofri disse...

aiin que LINDO!
ameei!

tô mega sumida e sem tempo.
mas acho q vou postar hoje! :)

beeijos querida!
vou ler os que eu perdi.

~~Gab disse...

eu gostei do teu blog, gostei do que tu escreve, é um jeito parecido com o meu. tá de parabéns !
to seguindo viu
beijos
http://highsecrets.blogspot.com/

- JÉSSICA LOUREIRO; disse...

Amei, amei! E me super indentifiquei agora; não sei com qual dos seus textos eu pareço mais, de verdade. Sem palavras para as suas.
beeijos, beeeijos ;*

Douglas Porto disse...

É Thais, sensacional o seu texto, fazia um tempo que não vinha aqui, e resolvi aparecer, valeu muito a pena, e gostei muito, tem mt sentimento nesse texto, faz a gente sentir também, nossa, mt bom
Parabééns !
(: